segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Meu signo maldito.

Áries: Você é metido a honesto, sincero e se acha um líder natural. O problema é
que você faz tudo ao contrário e não consegue influenciar ninguém. Você
gosta de chegar a um determinado lugar e "botar pra quebrar". Isso faz de você um ignorante completo. Na verdade, você arruma confusão em todo lugar que passa, simplesmente porque você quer fazer as coisas do seu jeito, nem que seja na base da porrada. O que você quer mesmo é poder. Você quer chegar ao poder nem que tenha que f... todos em sua volta. A sorte dos outros signos do zodíaco é que você nunca consegue chegar ao poder. Falta inteligência. As profissões típicas do ariano: Guarda de Trânsito, Juiz de Futebol, Lutador de jiu-jitsu.

Planeta Regente (Marte): Ele é vermelho, violento e perigoso. Não o provoque. É o planeta patrono dos escoceses bêbados armado com suas espadas para cortar qualque um que os desafiam.

Elemento: Fogo (Áries, Leão e Sagitário): São egocêntricos, piadistas sujos, otários, chatos e impacientes. Tem fogo no cu. São hiperativos e não sossegam um segundo. O elemento foi escolhido pelo Todo-Poderoso Monge Chefão quando 3 amigos brincavam inocentemente na sua aldeia; a estressadinha Áries e seu futuro namorado folgado Sagitário estavam incomodando e jogando água para dentro da cabana do seu amigo egocêntrico e nervosão Leão. De repente, começou a sair faíscas de ódio pela orelha de Leão e um monte de purpurina caiu do céu. Um incêndio matou todos da aldeia menos os 3: Áries virou um carneiro, Sagitário um centauro arqueiro e Leão, um leão. Assim, surgiram os 3 fogueteiros do zodíaco. 

Oração: Querido Deus! Dê-me paciência, e eu quero AGORA!!!





sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O vício.


Vem, me beija e me respira.
Me diga que sou somente sua.

Seus olhos sorriem para mim.

(...)

Sinta, meu bem. Apenas sinta.

Me sinta. Assim. É.
(...) 
Você é um vício e eu estou viciada em você.

Não precisa mais usar nada, meu bem.

Me bebe. Me usa. Eu sou o seu vício agora!

 (...)

 Sinta o que estou sentindo.

Se cale. Me beija. Me queima. Me leva.
 

 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Algumas ideias.

Quero deixar BEM CLARO que esse post são opiniões minhas, não estou julgando nem recriminando ninguém - longe de mim - cada um sabe de si e viva as diferenças! |o|

Sinto ter o dever da mudança, da revolução, minha vida não gira em torno da mídia, porque a televisão só passa o que lhe convém e manipula as pessoas como - supostamente - deveriam ser, estar, fazer e etc. Em torno de uma religião. Religiões são falsas, são podres, sujas, homofóbicas e só servem para bitolar as pessoas, para privarem de suas ambições, promover guerras, pregam coisas que não condiz com o que realmente "deveria" ser. Elas falam de livre arbítrio, mas se contradizem te impondo coisas sobre o "politicamente correto". Aproveitam-se das pessoas que, em momentos de dificuldades, procuram por um "ponto de equilíbrio", uma ajuda que lhes dêem conforto, esperança. E no fim só resta arrependimento - pelo menos na maioria das vezes. Enfim... Fanatismo de cu é rola!

Eles dizem, também, que somos um país democrático. Bobagem. Somos um país "semi-democrático", pois quando algo é obrigatório - mesmo no caso de eleição, onde se escolhe quem queremos -  deixa de ser total democracia.

Não sou feminista, apenas defendo algumas ideias. Se não fosse aquelas mulheres - talvez - hoje não teremos metade do que temos. Mas ainda tem muita coisa a melhorar.

Abomino hipocrisia, falta de coragem e gente que faz tipo, querendo ser o que não é. Urrg! E olha que o Rodolfo (ex Raimundos e Rodox) já nos avisou: Quem tem coragem não finge!  Ele está coberto de razão. É preciso muita coragem para ser o que REALMENTE é, sem enganações - principalmente a si próprio.

(...)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Codinome Beija-flor

Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou


Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor


Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor (nunca)
Pra qualquer um na rua, Beija-flor


Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador


Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Na terra do coração passei o dia pensando - coração meu, meu coração. Pensei e pensei tanto que deixou de significar uma forma, um órgão, uma coisa. Ficou só com-cor, ação - repetido, invertido - ação, cor - sem sentido - couro, ação e não. Quis vê-lo, escapava. Batia e rebatia, escondido no peito. Então fechei os olhos, viajei. E como quem gira um caleidoscópio, vi:

Meu coração é um sapo rajado, viscoso e cansado, à espera do beijo prometido capaz de transformá-lo em príncipe.

Meu coração é um álbum de retratos
tão antigos que suas faces mal se adivinham. Roídas de traça, amareladas de tempo, faces desfeitas, imóveis, cristalizadas em poses rígidas para o fotógrafo invisível. Este apertava os olhos quando sorria. Aquela tinha um jeito peculiar de inclinar a cabeça. Eu viro as folhas, o pó resta nos dedos, o vento sopra.

Meu coração é um mendigo mais faminto da rua mais miserável.
Meu coração é um ideograma desenhado a tinta lavável em papel de seda onde caiu uma gota d’água. Olhado assim, de cima, pode ser Wu Wang, a Inocência. Mas tão manchado que talvez seja Ming I, o Obscurecimento da Luz. Ou qualquer um, ou qualquer outro: indecifrável.

Meu coração não tem forma, apenas som. Um noturno de Chopin (será o número 5?) em que Jim Morrison colocou uma letra falando em morte, desejo e desamparo, gravado por uma banda punk. Couro negro, prego e piano.

Meu coração é um bordel gótico em cujos quartos prostituem-se ninfetas decaídas, cafetões sensuais, deusas lésbicas, anões tarados, michês baratos, centauros gays e virgens loucas de todos os sexos.

Meu coração é um traço seco. Vertical, pós-moderno, coloridíssimo de neon, gravado em fundo preto. Puro artifício, definitivo.

Meu coração é um entardecer de verão, numa cidadezinha à beira-mar. A brisa sopra, saiu a primeira estrela. Há moças na janela, rapazes pela praça, tules violetas sobre os montes onde o sol se p6os. A lua cheia brotou do mar. Os apaixonados suspiram. E se apaixonam ainda mais.

Meu coração é um anjo de pedra de asa quebrada.

Meu coração é um bar de uma única mesa, debruçado sobre a qual um único bêbado bebe um único copo de bourbon, contemplado por um único garçom. Ao fundo, Tom Waits geme um único verso arranhado. Rouco, louco.

Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores. Quem dele provar, será feliz para sempre.

Meu coração é uma sala inglesa com paredes cobertas por papel de florzinhas miúdas. Lareira acesa, poltronas fundas, macias, quadros com gramados verdes e casas pacíficas cobertas de hera. Sobre a renda branca da toalha de mesa, o chá repousa em porcelana da China. No livro aberto ao lado, alguém sublinhou um verso de Sylvia Plath: "Im too pure for you or anyone". Não há ninguém nessa sala de janelas fechadas.

Meu coração é um filme noir projetado num cinema de quinta categoria. A platéia joga pipoca na tela e vaia a história cheia de clichês.

Meu coração é um deserto nuclear varrido por ventos radiativos.

Meu coração é um cálice de cristal puríssimo transbordante de licor de strega. Flambado, dourado. Pode-se ter visões, anunciações, pressentimentos, ver rostos e paisagens dançando nessa chama azul de ouro.

Meu coração é o laboratório de um cientista louco varrido, criando sem parar Frankensteins monstruosos que sempre acabam destruindo tudo.

Meu coração é uma planta carnívora morta de fome.

Meu coração é uma velha carpideira portuguesa, coberta de preto, cantando um fado lento e cheia de gemidos - ai de mim! ai, ai de mim!

Meu coração é um poço de mel, no centro de um jardim encantado, alimentando beija-flores que, depois de prová-lo, transformam-se magicamente em cavalos brancos alados que voam para longe, em direção à estrela Veja. Levam junto quem me ama, me levam junto também. Faquir involuntário, cascata de champanha, púrpura rosa do Cairo, sapato de sola furada, verso de Mário Quintana, vitrina vazia, navalha afiada, figo maduro, papel crepom, cão uivando pra lua, ruína, simulacro, varinha de incenso.

Acesa, aceso - vasto, vivo: meu coração é teu.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010


"Amanhã é outro dia, amanhã tudo vai dar certo."

Por que temos que deixar o amanhã consertar tudo? Droga. Eu estou me fodendo para o amanhã, para o tempo. Eu quero sentir. Não quero realmente sentir. Tempo, tempo. Para que culpá-lo - ou não - de tudo o que se passa ao seu - ao meu - redor? Ele nem se quer existe, é psicológico; fenomenal. Não ameniza nada, garota. Não. Tempo é para fracassados. Tempo é para aqueles que tem medo de ir atrás do aclamado sonho secreto, de se mostrar a carne e o osso.

Pare de procurar as respostas no seu tempo definido. Pare de esperar o amanhã. Eu não quero o amanhã, eu quero o hoje. E quero as respostas agora, no meu hoje. Se fôssemos sempre esperar pelo amanhã, o hoje seria inutilmente inútil.

sábado, 4 de setembro de 2010

(...)

É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão poerfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.
(Clarice Lispector)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Perfeição

Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja de assassinos
Covardes, estupradores e ladrões
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso Estado, que não é nação
Celebrar a juventude sem escola
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade.
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta de hospitais
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras e seqüestros
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda hipocrisia e toda afetação
Todo roubo e toda a indiferença
Vamos celebrar epidemias:
É a festa da torcida campeã.


Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar um coração
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo o que é gratuito e feio
Tudo que é normal
Vamos cantar juntos o Hino Nacional
(A lágrima é verdadeira)
Vamos celebrar nossa saudade
E comemorar a nossa solidão.


Vamos festejar a inveja
A intolerância e a incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente a vida inteira
E agora não tem mais direito a nada
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isso - com festa, velório e caixão
Está tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou esta canção.


Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão.

Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera -
Nosso futuro recomeça:
Venha, que o que vem é perfeição

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Loucuras de uma mente sã.


Não sei lidar com a responsabilidade da felicidade. A felicidade guardada na bolsa ou na vida. Eu tenho um homem lindo me esperando essa hora, e eu quero com todas as células do meu corpo ir ao encontro dele. Mas eu não sei lidar com tanta felicidade, por isso estou planejando a morte dele.
Estou planejando matá-lo com minha estupidez, quero que ele morra fulminado pelas minhas armas de boicote. Quero que ele perceba o quanto sou chata, ciumenta, louca e doente. E que ele enjoe logo da minha cara abatida de intensidade.
É tão cansativo ser eu mesma com todos os meus medos e neuroses, e quero que ele sinta o fardo do meu peso. Morra e me liberte dessa alegria incontrolável. Passe desta para uma melhor, porque eu sou um lixo.
Eu lembro daquele conto da Clarice em que a garotinha ruiva guardava os contos para ler depois, porque queria prolongar o mistério da felicidade. Pois eu quero mais é botar fogo em todos os contos de felicidade que a vida escreve para mim, porque por alguma razão maluca a felicidade me escraviza, me paralisa, me faz ficar triste.
Eu olho para você e tenho tanta, mas tanta alegria em saber que você existe, que sinto ódio. Ódio de eu não mais esperar por você.
O sentido da minha vida era encontrar você. O motivo para eu seguir adiante nos corredores escuros e bater em portas obscuras, era a sua busca. Agora que você está sentado numa sala clara e óbvia, não preciso mais me enfiar em buracos. Mas os buracos eram a única trilha que eu conhecia.
Você me soltou na atmosfera e eu estou voando. E eu sinto saudades do buraco, da espera, da angústia. Eu sinto falta de olhar triste para o espelho e me sentir metade. Agora que eu tenho você, nem perco mais meu tempo olhando para o espelho, porque só tenho olhos para você. Você me roubou de mim mesma. E eu sou tão ciumenta que estou com ciúmes de mim. Você me tirou da minha vida incompleta. E me transformou numa completa idiota. O amor é uma doença. Eu sinto náuseas, febres, dores musculares. Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa.
Se eu tentar fugir, escorrego no perfume da minha nova vida. A nova vida que não sei viver. A nova vida que quero viver ao seu lado. Ao lado do homem que eu odeio porque nunca amei tanto. Ao lado da felicidade que eu odeio porque se ela acabar, não sei mais se consigo voltar pra casa. E nem se quero.
Era eu, entende? Era eu que me atracava com o lado errado da vida para estar sempre certa. Era eu a resposta para todas as perguntas que ninguém tem coragem de perguntar. Sim, o mundo é imperfeito, as pessoas traem, o amor não existe.
Agora eu estou aqui, inconformada com o seu passado, querendo matar suas lembranças. Com ciúmes do seu silêncio porque ele está com você há mais tempo do que eu e eu tenho medo do quanto ele te consome, com ciúmes do seu sono porque ele te leva do meu foco.
Com raiva da sua importância porque ela me congela, c
om raiva do tempo que não dura para sempre quando você me olha sabendo das minhas loucuras e ainda assim me amando. Agora eu estou aqui, querendo que todos os amores do mundo durem para sempre, e que nenês nasçam, e que árvores cresçam e que garotas vagabundas não nos invejem e que os desejos das nossas sombras não nos traia.
Agora eu estou aqui, de quatro, de língua no chão, te odiando muito, virando a cara, socando você, cuspindo em você, te tratando mal, tudo isso porque não sei lidar com o mundo girando na minha barriga, a tontura do amor, o enjôo do vício em você, a dor do músculo quando me separo. Pode parecer maluco, mas todas as minhas súplicas para que você desista de mim, é um jeito maluco de pedir que você não desista nunca, pelo amor de Deus.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

É.

Martha Medeiros me ensinou que "coisas definidas como mais ou menos" são tudo perda de tempo. E quer saber?! Concordo com ela.
"Viver tem que ser pertubador". 

Eu não quero viver de acertos. Não. Isso é vida chata. Isso é privisível. Eu não quero previsões. Eu não quero apenas uma porta com a chave certa. Eu quero indecisões e milhares de estradas sem placas de aviso. Eu quero correr. Gritar. Chorar. Pular. Sorrir. Morder.



Sempre desprezei as coisas mornas,
as coisas que não provocam ódio nem paixão,
as coisas definidas como mais ou menos.
Um filme mais ou menos,
um livro mais ou menos.
Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador,
é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados.
O que não faz você mover um músculo,
o que não faz você estremecer, suar, desatinar,
não merece fazer parte de sua biografia.

(Martha Medeiros - Trecho do livro "O Divã")

Daisy: Would you still love me if I were old and saggy? 

Benjamin Button: Would you still love ME if I were young and had acne? When I'm afraid of what's under the bed? Or if I end up wetting the bed?


Dear Holly,

I don't have much time. I don't mean literally, I mean you're out buying ice cream and you'll be home soon.
But I have the feeling this is the last letter because there's only one thing left to tell you. And it isn't to go down memory lane or make you buy a lamp but you can take care of yourself without any help of me.
It's to tell you how much you move me, how you changed me.
You make me a man by loving me, Holly. And for that I am eternally grateful. Literally.
If you can promise anything, promise me that whenever you're sad or unsure or you'll lose complete faith that you'll try to see yourself through my eyes.

Thank you for the honor for being my wife. I'm a man with no regrets.

How lucky am I?

You made my life, Holly. And I'm just one chapter in yours.
There'll be more.
I promise.
So here it comes, the big one: don't be afraid to fall in love again.
Watch out for that signal. On my vision you know it ends.

P.S.: I will always love you

I'm not a concept, Joel. I'm just a fucked-up girl who's looking for my own peace of mind. I'm not perfect. You know, you will think of things, and I'll get bored with you and feel trapped... because that's what happens with me.